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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ECONOMIA


Juros do cheque especial têm 1ª queda em nove meses

Taxa de quem usa limite da conta passou de 9,57% ao mês para 9,55%. Queda da Selic ajudou.
O cheque especial ficou mais barato em outubro. Essa é a primeira vez em nove meses que as taxas cobradas pelos bancos de quem usa o limite da conta ficaram menores, como mostra uma pesquisa da Fundação Procon-SP divulgada nesta segunda-feira (24). A taxa média foi de 9,57% ao mês para 9,55%.
Em uma conta simples, dá para dizer que o cliente que tivesse pegado R$ 500 do limite da conta em agosto, no mês seguinte teria de devolver R$ 547,84. Se essa grana tivesse sido usada neste mês, a devolução em novembro seria de R$ 547,75.
Neste mês, dos sete bancos pesquisados, três baratearam o cheque especial. É o caso do Banco do Brasil, que passou sua taxa de 8,49% para 8,45% ao mês; do Bradesco, que reduziu de 8,95% para 8,93%; e da Caixa Econômica Federal, que foi de 8,27% para 8,20%.
No caso dos empréstimos, dois bancos diminuíram o custo do crédito. A taxa média passou de 5,86% ao mês para 5,85%. As quedas verificadas nas taxas de empréstimo pessoal foram: Banco do Brasil (de 5,39% para 5,35%) e Bradesco (de 6,37% para 6,33%).
Os demais bancos mantiveram suas taxas inalteradas entre setembro e outubro. A pesquisa foi feita no dia 18 de outubro com Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.
O Procon-SP diz que as “reduções não foram muito expressivas, o que demonstra ainda uma cautela do mercado financeiro”, mesmo após as duas diminuições da taxa básica de juros feitas pelo Banco Central em agosto e em outubro, de 12,5% ao ano para 11,5%.
- O cenário continua desfavorável para os empréstimos financeiros, pois as taxas de juros continuam altas. O Brasil continua com os maiores juros reais [descontada a inflação] do mundo.
A Selic é chamada de taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como um piso para a formação dos demais juros cobrados no mercado, que são influenciados também por outros fatores, como o risco de quem pegou o dinheiro emprestado não pagar a dívida.
Ela é usada nos empréstimos interbancários (entre bancos) e nas aplicações que os bancos fazem em títulos públicos federais.

É a partir da Selic que as instituições financeiras definem também quanto vão pagar de juros nas aplicações dos seus clientes.

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