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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CORRUPÇÃO

O policial militar João Dias Ferreira, delator do suposto esquema de corrupção no Ministério do Esporte, presta novo depoimento à Polícia Federal, em Brasília, no começo da tarde desta segunda-feira (24).

Ele informou à imprensa, na entrada do prédio, que foi até o local entregar 13 mídias e vários documentos detalhando como funcionava o esquema.
- Devagar vamos trazendo novidades para reforçar tudo que afirmamos.
Entre as mídias, ele disse que estão dois áudios, publicados pela revista Veja nesse fim de semana, nos quais dirigentes do ministério instruem o policial a fraudar documentos de prestação de contas de dois convênios firmados com a pasta por meio de duas ONGs (organizações não governamentais) que o policial dirige.
Segundo as denúncias de Ferreira, no Ministério do Esporte funcionava um esquema montado pelo PCdoB para arrecadar "pedágio" de ONGs que atuavam na pasta por meio do programa Segundo Tempo.

Ele disse que o PCdoB fazia esse esquema para arrecadar recursos para campanhas.

Ele ressalvou, porém, que nos áudios não aparece a voz do ministro Orlando Silva, acusado como o mentor do suposto esquema.
Apesar das denúncias, o ministro do Esporte foi mantido no cargo, pois o delator ainda não apresentou provas contra ele. Na semana passada, a pasta divulgou uma carta rebatendo uma a uma as acusações do PM.
Após se reunir com Orlando Silva na última sexta-feira (21), a presidente Dilma Rousseff divulgou uma nota em que afirma que o governo “não condena ninguém sem provas e parte do princípio civilizatório da presunção da inocência”.

- Não lutamos inutilmente para acabar com o arbítrio e não vamos aceitar que alguém seja condenado sumariamente.

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