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SAÚDE


A saúde pública abandonada

Imagem meramente ilustrativa

Nossa terra tem palmeiras, onde canta o sabiá”, já dizia Gonçalves Dias em um dos seus famosos versos românticos onde demonstra sua imensa admiração pela paisagem do nosso país, um lugar tão belo, mas com tantos problemas onde um dos principais é a precariedade da saúde pública, o caos no atendimento da população de baixa renda, com equipamentos sucateados ou inexistentes e a escassez de medicamentos, que fazem parte da realidade dos hospitais brasileiros. Será que só porque é público e para atender a população carente, não faz parte do plano de governo como prioridade? O que presenciamos constantemente em relação à saúde pública no Brasil são pessoas morrendo dentro dos hospitais, por falta de socorro médico, leitos insuficientes para atender a tanta demanda e até escassez de material de consumo para proteger a saúde da população. Os necessitados da saúde estão cansados, mas não têm a quem recorrer, e ainda tem que batalhar todo o dia pra conseguir mais uma consulta. Diante desta realidade - que não é vista como novidade, mas como um problema que já se tornou crônico e exige solução rápida - quem mais sofre é a população carente, que depende exclusivamente dos serviços


Campanha de vacinação infantil começa neste sábado em todo país

Mais de 14 milhões de crianças devem ser imunizadas contra diversas doenças em 34 mil postos de vacinação do SUS. Pais devem levar caderneta de vacinação para checar se as doses estão em dia.

 

Estudo do SUS aponta principais problemas da saúde pública no Brasil

O governo fez um indicador que mede acesso da população a todo tipo de serviço e a eficiência da saúde no Brasil. De 0 a 10, a nota nacional foi 5,4.



 O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (1º) um levantamento dos problemas de atendimento em hospitais conveniados ao SUS.
É a primeira vez que a saúde pública passa a ter nota. São 24 indicadores como, por exemplo, a cobertura da população pelas equipes básicas de saúde, a proporção de partos normais e a taxa de mortalidade das pessoas que chegam aos hospitais com infarto.
Com esses dados, o governo fez um indicador que mede o acesso da população a todo tipo de serviço e a eficiência da saúde no Brasil. De 0 a 10, a nota nacional foi 5,4.
O índice de desempenho do SUS mostrou que o maior problema no país é o acesso. Os pacientes têm dificuldade em conseguir atendimento, principalmente nos hospitais, e para os procedimentos mais complexos.
Cerca de 27% da população vive em cidades com nota abaixo de 5. Entre os municípios mais ricos, com boa estrutura, o Rio de Janeiro tem a pior nota: 4,3. O mais difícil na capital fluminense, segundo o ministério, são as consultas especializadas nos hospitais e ambulatórios.
A maior nota entre as cidades desse mesmo grupo é a de Vitória: 7. Lá, o atendimento dos casos mais complexos é considerado muito bom pelo ministério.
Dona Tereza faz, na cidade, o tratamento de câncer no pâncreas, descoberto no ano passado. Ela ficou surpresa com o que encontrou no hospital. “Muito bem atendida. Sinceramente, desde os médicos, a rádio, a químio. Estou surpresa”, revela.
Na comparação entre os estados, o primeiro lugar é de Santa Catarina: 6,2. A pior avaliação é a do Pará: 4,1. Todas essas notas vão ser usadas, a partir de agora, para decidir metas e liberação de mais recursos para estados e municípios.
“Será um indicador para avaliar a melhoria da fotografia de hoje para daqui a três anos. E quem melhorar o seu desempenho merece receber mais recursos como incentivo dessa melhoria do desempenho”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro disse que os dados usados pelo ministério retratam a situação até 2010. E que, desde o ano passado, os investimentos aumentaram.
A Secretaria Estadual de Saúde do Pará preferiu se pronunciar só quando tiver conhecimento de todos os dados do levantamento.




Brasil e outros sete países se reúnem na Nicarágua para fortalecer cooperação em aids

Nos dias 23 a 25 de maio, participantes da Rede Laços Sul-Sul vão traçar plano para ampliar o combate à doença até 2013
Conteúdo extra: Photo Gallery
Quem vive com aids e precisa de tratamento sabe a diferença que os medicamentos fazem. No Brasil, o acesso universal aos antirretrovirais dobrou a expectativa de vida de quem tem a doença. Isso foi possível, em parte, graças ao fortalecimento da indústria nacional, que hoje produz 10 das 20 drogas oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, se beneficiaram não só os pacientes de aids brasileiros, como pessoas que vivem com a doença em sete países: Bolívia, Cabo Verde, Guiné Bissau, Nicarágua, Paraguai, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. A fim de fortalecer e traçar estratégias como essa, representantes desses países estão reunidos, de 23 a 25 de maio, em Manágua (Nicarágua). Ao final do encontro, será traçado uma agenda de trabalho até 2013.
Por meio dessa cooperação, o Brasil já ofertou medicamento para mais de 28 mil pessoas, desde 2003. Além da doação de antirretrovirais, também ocorreram treinamentos – em áreas como manejo clínico e logística – e ações voltadas para a redução da transmissão vertical (da mãe para o bebê) do HIV. A Rede Laços Sul-Sul é um programa de cooperação internacional que atua, principalmente, na ampliação do acesso aos medicamentos antirretrovirais. A ideia é contribuir para o fortalecimento das políticas e capacidades nacionais, por meio de cooperação técnica.
Veja a agenda de atividades aqui.



Geriatras alertam para os perigos da medicina antienvelhecimento

Novas terapias podem comprometer o organismo e aumentar os riscos de câncer


Além da falta de comprovação científica quanto à sua eficácia, as novas terapias de combate aos efeitos do envelhecimento podem comprometer o bom funcionamento do organismo e aumentar os riscos de câncer, segundo a presidenta da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Silvia Pereira. A reposição de nutrientes e o uso de remédios, como GH (hormônio do crescimento), para ganhar músculos e queimar gordura com facilidade, podem aumentar a incidência de cânceres.
— Estão vendendo ilusão de antienvelhecimento para a população sem nenhuma comprovação científica e que pode fazer mal a saúde. Com a idade, o metabolismo mais lento e a ingestão de algumas substâncias podem aumentar o risco de várias doenças.
Segundo ela, estudos sobre vitaminas E, C e betacaroteno, por exemplo, apontam que, se consumidas em excesso, essas substâncias aumentam o risco de câncer e não reduzem doenças crônico-degenerativas. O tema será discutido durante o 18º Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, que reunirá mais de 4.000 pessoas. O encontro começa amanhã (22) e termina na sexta-feira (25). Entre os convidados está o especialista em longevidade Tomas Perls, da Boston University School of Medicine, nos Estados Unidos.
O diretor da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rubens de Fraga, ressaltou que velhice não é doença e, portanto, não deve ser prevenida. “Hoje os consumidores estão obcecados com o envelhecimento. Esse mercado gera US$ 100 bilhões por ano no mundo. Tem seu lado positivo, que é a busca da alimentação balanceada e do exercício físico. Mas tem o lado negativo, que é o medo das rugas e a idolatria dos ideais de juventude eterna. Os velhos são bibliotecas vivas e em muitos casos sustentam famílias inteiras. Não existe uma pílula mágica. O importante é buscar envelhecer com autonomia e independência.”
Ele criticou a venda dos chamados hormônios bioidênticos para retardar a velocidade do envelhecimento, que são produzidos em laboratório, e passam por um processo industrial de síntese, transformação ou de modificação na sua estrutura química.
— Não existe estudo científico sério que ateste qualquer benefício dos hormônios chamados bioidênticos manipulados. A fabricação individualizada de um hormônio é praticamente impossível.
Na sexta-feira, geriatras, gerontólogos e representantes do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da AMB (Associação Médica Brasileira), entre outros, vão discutir a criação de mecanismos para coibir a prática do antienvelhecimento no Brasil. O encontro será aberto ao público. Mais informações podem ser obtidas no site  r7.com



CAMPANHA

Vacina protege contra os três principais vírus da gripe

É segura e não oferece risco à saúde. Em todo o país, a campanha acontece até o dia 25 de maio
A vacina contra a gripe é segura e protege contra os três vírus que mais circularam no Brasil e hemisfério Sul no ano anterior, entre eles o da influenza A (H1N1).  A gripe é diferente do resfriado. É uma doença grave, contagiosa, causada pelo vírus influenza e com tendência de se disseminar facilmente. Já o resfriado é menos agressivo, de menor duração e é causado por outro vírus. Seguindo recomendação da Organização Mundial da saúde, deste o dia 5 deste mês o Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde, realiza a campanha nacional que irá até o dia 25 de maio.
Em todo o país, até a manhã desta sexta-feira, já foram vacinados 12,9 milhões de pessoas, o que representa 43% do público-alvo. A população total a ser vacinada é de 30,1 milhões e a meta é alcançar 80% do grupo prioritário, que corresponde a 24,1 milhões de pessoas.  Este grupo inclui pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde que fazem atendimento a população com infecções respiratórias, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes em qualquer fase da gravidez e povos indígenas.
A coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde,  Nair Florentina de Menezes, ressalta que a vacina é segura e bem tolerada. Segundo ela, a ideia de que a pessoa pode ficar gripada após tomar a vacina, é um mito. “Elas são constituídas por vírus inativados, o que significa que contêm somente vírus mortos e há comprovação que não podem causar a gripe”, afirma ela.  
A coordenadora recomenda que as pessoas procurem uma unidade de saúde para se vacinarem contra gripe, antes do término da campanha. “Com a proximidade do inverno, o ideal é se prevenir o mais cedo possível”, alerta Nair, lembrando que a vacina é gratuita para o público prioritário, estando disponível nos postos de saúde de todo o país.
A vacina só não é recomendada para pessoas com história de alergia severa à proteína do ovo de galinha, assim como a qualquer componente da vacina. Os casos devem ser avaliados por um profissional de saúde. Quem se vacinou no ano passado, também precisa receber a dose em 2012. Isso porque a imunidade dura, em média, um ano.
PARCIAL – Até o momento, o maior alcance foi verificado entre o público infantil. Já foram vacinadas mais de 2,1 milhões de crianças, o que corresponde a 50,2% deste público-alvo, que é de 4,3 milhões. Quase 2,5 milhões de trabalhadores de saúde também foram vacinados, atingindo uma cobertura vacinal de 41,1% em relação ao total, que é de 2,4 milhões de pessoas.
Também procuram os postos de saúde 854,2 mil gestantes, correspondendo a 39,5% do total de futuras mães, que é de 2,1 milhões de mulheres.  Entre os idosos, quase 8,8 milhões já receberam a dose da vacina contra a gripe, resultando em uma cobertura vacinal de 42,7% do total, que é de 20,5 milhões.
A população indígena recebeu 176,8 mil doses da vacina, o que corresponde a 30,1% dos povos indígenas, somados em 586,6 mil pessoas. Neste público, a vacinação ocorre nas aldeias onde eles vivem. Trata-se de uma população que habita áreas remotas, de difícil acesso, razão pela qual os dados só são inseridos no sistema de informações depois que as equipes retornam das aldeias.
A campanha deste ano tem como lema “proteger é cuidar”. O Ministério da Saúde distribuiu aos estados e ao Distrito Federal, 31,1 milhões de doses da vacina e repassou R$ 24,7 milhões do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos estaduais e municipais. Esses recursos são usados para custear a infraestrutura das campanhas, como a aquisição de seringas e agulhas, o deslocamento das equipes e o material informativo distribuído. Cerca de 240 mil profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) estão envolvidos na ação.




Plan

os terão de cobrir tratamento de câncer em casa


FONTE: AGÊNCIA ESTADO



A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira projeto que obriga os planos desaúde a cobrirem tratamento quimioterápico via oral, feito em casa, para pacientes com câncer. A inovação, que consta da proposta de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), também cobre medicamentos para controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento.



No projeto, Ana Amélia argumenta que atualmente cerca de 40% do tratamento oncológico se vale de medicamentos de uso domiciliar. Em 15 anos ela estima que tal procedimento chegará a 80% dos casos. Segundo ela, não há cobertura dos planos para esse tipo de tratamento, o que acaba por transferir "boa parte dos pacientes e seus custos assistenciais para o Sistema Único de Saúde (SUS)".

"A quimioterapia oral feita em casa oferece vantagens substanciais ao paciente, tanto físicas como emocionais, tais como sentir-se menos agredido pelo tratamento, o que proporciona maior adesão e facilidades, uma vez que não tem que alterar a sua rotina, não precisa gastar  com transporte nem ter alguém disponível para acompanhá-lo à unidade de saúde", afirmou o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), relator do projeto.

Moka apresentou uma emenda ao projeto para delegar à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e às sociedades médicas de especialistas da área para fazer a inclusão desses medicamentos no rol de cobertura dos planos de saúde.

A matéria deverá seguir para apreciação da Câmara dos Deputados, exceto se houver recurso de um dos senadores para levá-la para apreciação do plenário. Os planos de saúde terão 180 dias, após a sanção da lei, se isso ocorrer, para se adequar à nova regra.


Farmácia Popular vai oferecer remédio de graça para asma


FONTE : JM ONLINE

A partir de 4 de junho, o Ministério da Saúde deve incluir três medicamentos para asma no programa Saúde Não Tem Preço. Brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol, em 10 apresentações, serão ofertados de forma totalmente gratuita à população. Esses remédios vão se juntar aos onze para hipertensão e diabetes já ofertados com até 90% de desconto pelas Farmácias Populares. Além disso, o ministério vai ampliar o programa de distribuição de suplementos nutricionais com dose de vitamina A para crianças de 6 meses a 5 anos de idade e de sulfato ferroso para crianças de 6 a 18 meses em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país.
A expectativa do programa é de que as ações tenham impacto positivo na saúde infantil com redução dos casos de anemia na primeira infância, de 0 a 6 anos de idade, em 10%; de deficiência de Vitamina A em 5% ao ano, e diminuição do número de internações e óbitos por asma e anemia. De acordo com nota do Ministério da Saúde, a asma está entre as principais causas de internação de crianças de até 6 anos. No ano passado, 12.031 pessoas foram internadas por asma, sendo 6.181 nesta faixa etária, e 8.146 por anemia em Minas Gerais, das quais 845 eram crianças até 6 anos.
O Ministério da Saúde pretende investir R$ 30 milhões para ampliar o programa de distribuição de suplementos nutricionais. Para distribuir a dose de vitamina A para crianças de 6 meses a 5 anos de idade serão usadas as campanhas de vacinação. A meta é ampliar, até 2014, a distribuição a todas as cidades brasileiras. A iniciativa vai garantir ainda acesso ao sulfato ferroso em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país para crianças de seis a 18 mese

AMS realiza hoje I Encontro da Rede de Atenção a Saúde Mental

A atividade será realizada na sede da Universidade Aberta do Brasil, em Apucarana


FONTE: TNONLINE


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS), através da Estratégia Saúde da Família(ESF)/Núcleo de Apoio ao Saúde da Família (NASF), departamento de Assistência Social e os CAPS AD e I, em parceria com o CAPS de Cambira, realizam hoje (18/05), o I Encontro da Rede de Atenção a Saúde Mental de Apucarana “Loucura em Pauta”. A atividade, que esta sendo desenvolvida em comemoração ao Dia da Luta Antimanicomial (18/05), acontece na sede da Universidade Aberta do Brasil (UAB), na Praça Rui Barbosa, 12 (próximo ao Banco do Brasil).

Programação
O evento teve início às 8 horas com a exposição de trabalhos/produções e divulgação de vários serviços. Após a solenidade de abertura, expositores falarão sobre a história da Luta Antimanicomial. Os participantes também irão acompanhar filmes sobre saúde mental com disparadores para as discussões.

Na parte da tarde será realizada apresentação cultural e rodas de conversas temáticas: saúde mental; acolhimento a crise: urgência e emergência em Saúde Mental; caminhos para o tratamento em Saúde Mental: transtornos mentais, álcool e outras drogas; Saúde Mental, Economia Solidária e Ações Sociais. As 15 horas terá início a plenária para propostas, elaborações de novos eventos e ações e formação de novos espaços de discussão. O encerramento do I Encontro da Rede de Atenção a Saúde Mental de Apucarana “Loucura em Pauta” está previsto para as 17 horas.

Estados Unidos podem ter testes de HIV de farmácia

Exame é seguro e o potencial de prevenção é maior do que riscos de resultados falsos
 FONTE : BBC BRASIL 

Os Estados Unidos estão um passo mais perto de permitir que as pessoas chequem seu status de HIV em casa, com testes simplificados comprados em farmácias.

Um painel de especialistas diz que o exame OraQuick In-Home é seguro e eficiente e que seu potencial de prevenir o contágio é maior do que o risco de resultados falsos.
O FDA, agência americana responsável pela regulação de alimentos e medicamentos, deve decidir ainda neste ano se aprova ou não o teste, que deve custar cerca de R$120 (US$ 60).
O exame, que leva 20 minutos, tem exatidão de 93% para resultados positivos e 99,8% para negativos, indica o fabricante.
Atualmente os EUA têm cerca de 1,2 milhão de pessoas infectadas pelo vírus HIV e aproximadamente 50 mil novos casos são registrados todos os anos.
Mudança
Os especialistas do Comitê de Recomendações de Produtos Sanguíneos votaram pela comercialização do teste por unanimidade, com 17 votos a favor e zero contra.
Na visão do painel, o teste ajudaria as pessoas que descobrirem ter o vírus a conseguir acesso a tratamentos médicos e serviços sociais.
Eles recomendaram à OraSure, fabricante do exame, que a embalagem do produto contenha alertas visíveis sobre a possibilidade de resultados negativos falsos.
Também foi feita a recomendação de que a embalagem contenha um telefone gratuito de atendimento às pessoas cujo resultado for positivo.
Carl Schmidt, vice-diretor do Instituto de Aids, disse que a aprovação pode representar um marco importante na luta contra a doença.
— Estamos sempre procurando por grandes mudanças positivas, e acreditamos que esta é uma delas. Não só (o teste) vai ajudar a reduzir o número de infecções mas também levará mais pessoas a buscar tratamento e cuidados.
Truvada
Recentemente outro comitê que aconselha a FDA apoiou um medicamento para evitar a contaminação pelo HIV.
Os especialistas aprovaram o uso do Truvada, um comprimido de uso diário que deve ser usado por pessoas não infectadas que estariam correndo risco maior de contrair o vírus da Aids.
O uso do medicamento foi aprovado pelo comitê, com 19 votos a favor e três contra, para que seja receitado para o grupo considerado de maior risco, homens não infectados que têm relações sexuais com múltiplos parceiros também homens.
Também foi aprovada, por maioria dos votos, a prescrição do Truvada para pessoas não infectadas que têm parceiros portadores do HIV e para outros grupos considerados em risco de contrair o vírus através de atividade sexual.
O uso do Truvada já foi aprovado pela FDA para pessoas que já têm o vírus HIV, e é tomado junto com outros medicamentos.
Estudos realizados em 2010 mostraram que a droga reduziu o risco de infecção pelo HIV entre 44% e 73% em homossexuais masculinos saudáveis e entre heterossexuais saudáveis que são parceiros de portadores do vírus HIV.