A cantora brasileira Rita Lee foi detida pelas autoridades no fim de um concerto na cidade de Aracaju, no estado de Sergipe, depois de ter insultado os polícias presentes na plateia, acusando-os de agredirem os seus fãs.
De acordo com a Folha de São Paulo, a cantora de 64 anos afirmou ter visto membros do seu clube de fãs, que a acompanham nas digressões pelo país, a serem agredidos por agentes da polícia por alegadamente estarem a fumar cannabis.
Em pleno concerto, Rita Lee terá dito que não queria os agentes da autoridade no seu espectáculo e aconselhou-os a «ir fumar um baseadinho».
Como os polícias apenas se limitaram a aproximar ainda mais do palco, formando um ‘muro’ humano, a cantora ficou visivelmente irritada: lembrou que já viveu num período de ditadura, disse que não tinha medo deles e ainda os chamou de «cavalos», «cachorros» e «filhos da p***». Posto isto, prosseguiu o espectáculo musical.
Só quando o concerto chegou ao fim, a polícia interveio. Enquanto era levada para a sede da polícia, Rita Lee pôs os fãs ao corrente da situação através do Twitter: «Tô indo para a delegacia…a polícia de Aju não gosta de mim mas Sergipe gosta. Estou dentro do carro…», citou a Folha de São Paulo.
Depois de esclarecida a ocorrência, a cantora foi libertada mas terá de comparecer ao tribunal para responder por resistência à autoridade e instigação ao crime.
O governador local, Marcelo Déda, esteve no local e afirmou que «a polícia não tinha feito nenhum tipo de acção que justificasse [a atitude da cantora]», que, a seu ver, protagonizou «um espectáculo deprimente».
Este «espectáculo deprimente» foi, de resto, o último da cantora brasileira, que antes já anunciara o afastamento dos palcos - «não da música» - por razões de saúde.
De acordo com a Folha de São Paulo, a cantora de 64 anos afirmou ter visto membros do seu clube de fãs, que a acompanham nas digressões pelo país, a serem agredidos por agentes da polícia por alegadamente estarem a fumar cannabis.
Em pleno concerto, Rita Lee terá dito que não queria os agentes da autoridade no seu espectáculo e aconselhou-os a «ir fumar um baseadinho».
Como os polícias apenas se limitaram a aproximar ainda mais do palco, formando um ‘muro’ humano, a cantora ficou visivelmente irritada: lembrou que já viveu num período de ditadura, disse que não tinha medo deles e ainda os chamou de «cavalos», «cachorros» e «filhos da p***». Posto isto, prosseguiu o espectáculo musical.
Só quando o concerto chegou ao fim, a polícia interveio. Enquanto era levada para a sede da polícia, Rita Lee pôs os fãs ao corrente da situação através do Twitter: «Tô indo para a delegacia…a polícia de Aju não gosta de mim mas Sergipe gosta. Estou dentro do carro…», citou a Folha de São Paulo.
Depois de esclarecida a ocorrência, a cantora foi libertada mas terá de comparecer ao tribunal para responder por resistência à autoridade e instigação ao crime.
O governador local, Marcelo Déda, esteve no local e afirmou que «a polícia não tinha feito nenhum tipo de acção que justificasse [a atitude da cantora]», que, a seu ver, protagonizou «um espectáculo deprimente».
Este «espectáculo deprimente» foi, de resto, o último da cantora brasileira, que antes já anunciara o afastamento dos palcos - «não da música» - por razões de saúde.
