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terça-feira, 29 de maio de 2012

O VATICANO E A MÁFIA




CRIMES NO VATICANO
SEGUNDA PARTE
De Giorgio Bongiovanni.

PREMISSA.
PARA TODOS AQUELES QUE NÃO TIVERAM A POSSIBILIDADE DE LER A PRIMEIRA PARTE DESTE DOSSIÊ, DESEJO RATIFICAR O ESPÍRITO COM O QUE FOI CONCEBIDO E ESCRITO. CRIMES NO VATICANO NÃO É NEM QUER SER UM ATAQUE À FÉ CRISTÃ-CATÓLICA NEM MUITO MENOS A SEUS FIÉIS. É BEM MAIS UMA CHAMADA DE ATENÇÃO DE UM FIEL-CATOLICO QUE NÃO PODE ACEITAR VER A FIGURA E OS ENSINAMENTOS DO MESTRE JESÚS CRISTO DESATENDIDAS, TERGIVERSADAS E TRAÍDAS POR PARTE DE QUEM DEVERIA, ENTRETANTO, as representar, as viver E as fazer VIVER. É UMA CHAMADA A UMA CAUSA QUE DEVERIA ENVOLVER A TODOS OS CRISTÃOS QUEREM PROTEGER E DEFENDER A INTEGRIDADE DE SEU CREDO PARA INDUZIR Às CÚPULAS DA MAIOR DAS CONFISSÕES CRISTÃS A que EMPREENDAM UM PROFUNDO CAMINHO DE CORREÇÃO ESPIRITUAL E MATERIAL.
PORTANTO É COM UMA INTENÇÃO JUSTAMENTE O CONTRÁRIO QUE ANTI-CLERICAL E COM ESPÍRITO DE TRABALHO QUE LHES CONVIDO A LER O QUE CONTINUA A seguir.
G.B.

Prefácio.

““Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque entregam o dízimo da menta, do eneldo e do cuminho; mas omitistes o mais importante da lei, ou seja, o julgamento, a misericórdia e a fé. Era necessário fazer estas coisas sem omitir aquelas. Guias cegos, que coam o mosquito mas engolem o camelo!'' (Mateus Cap. 23, vs 23 e 24).

Pensar no poder, submeter o povo com o Evangelho, é uma pura contradição literalmente falando.
Deste modo admitindo enganos de tradução e inclusive malévolas manipulações, é clara apesar dos séculos a essência da mensagem daquele que os cristãos acreditam que é o Messias.
Ao ler e reler com a mente aberta, se capta imediatamente princípios que, se fossem compreendidos e postos em prática, cortariam da base o sistema de iniqüidade e de vexames que persiste hoje como ontem e que mudou somente em seus aspectos mais externos.
As palavras de Jesus Cristo, cortantes ricas e poderosos, cheias de misericórdia e perdão para os pecadores comuns, estabelecem os critérios fundamentais para erigir sobre a terra ''o reino dos Céus'', uma parábola que não é outra coisa se não a sociedade que todas as pessoas honestas (os bons, os afáveis, os mansos, os justos... do sermão da montanha) esperam: justa, prospera e solidária.
Desde suas origens o cristianismo não soube traduzir em ação a capacidade revolucionária da ''boa nova'', ficando prisioneiro no formalismo das doutrinas. E defendendo estes formalismos escorregou progressivamente na deriva da violência, do fanatismo e da intolerância.
A Babel de interpretações que se originou depois não tem feito outra coisa se não, separar e contrapor aos povos negando ao homem a possibilidade de viver a salvação do Evangelho.
As igrejas sempre mais ávidas de poder temporário se insinuaram nesse jogo de prepotência, corrupção e engano, enquanto os ensinamentos crísticos, pelo contrário, nos teriam podido ''converter em livres, mas livres de verdade''.
Escribas e fariseus de toda classe e de todos os tempos adaptaram a figura de Jesus Cristo a seus ignóbeis fins fazendo-o estandarte de arrogância e submissão, ícone a idolatrar e temer, instrumento de chantagem e de superstição. Em seu nome se matou e se mata, mentiu-se e se menta, difamou-se e se difama, violou-se e se viola, castigou-se e se castiga, enganou-se e se engana...
A imagem de um Jesus primeiro vingativo e em seguida afável, formou gerações de crentes convencidos de que a dimensão de um bom cristão se limita a um suficiente bom comportamento individual e, na melhor das hipóteses, a uma solidariedade no tempo livre ou a fugaz esmola ainda quando talvez seja generosa.
Realmente a mensagem do Filho de Deus soa como uma poderosa chamada à mudança concreta.
Dá a chave, a solução, para remover as causas dos sofrimentos e não somente o método para curar os efeitos. Chama ao amor pelo próximo, todo o próximo, ao perdão, porque ninguém está isento de pecado e por sobre todas as coisas à Justiça.
Três pilares que as igrejas converteram em conceitos abstratos concentrando a atenção dos fiéis nos ritos, nas formalidades, na exterioridade hipócrita e traduzindo a boa fé e a boa vontade no assistencialismo que se não estiver baseado em um projeto de dignidade e de resgate não produz outra coisa que posterior pobreza e degradação.
Entretanto há servidores de Cristo que souberam encarnar o Evangelho fazendo-o vivo, em vez de reduzi-lo a um folheto para um círculo cultural de bem-pensadores.
''Em quarenta anos - explica Luis Ciotti, fundador do Grupo Abele e de Libera - aprendi que uma sociedade feliz é aquela onde há menos solidariedade e mais direitos. A bondade por si só não basta, inclusive às vezes é uma desculpa para deixar sem resolver os problemas. Esta bondade nos faz cúmplices de um sistema baseado na injustiça, que depois delega a um punhado de voluntários o cuidado dos chabolismos(?) para que não incomodem muito. Os voluntários do Grupo Abele, católicos ou não, não têm saudades pelo que escolheram na vida. É tudo o que queríamos fazer. Mas não de certo tudo o que poderíamos fazer. Se tem sempre a impressão de ir detrás dos problemas. A questão é reclamar mais justiça, não oferecer como caridade aquilo que teria que ser um direito''.
Poucas palavras, simples, precisas, que recordam sem equívocos ou mediações ao cristão que pode e deve cobrar das diferentes instituições que deveriam representar os valores, que se ativem, para incidir realmente nos equilíbrios e nas políticas que fazem da terra prometida um inferno.
Ainda tendo em conta as humanas fraquezas e as terríveis condições geopolíticas que marcaram a história das nações, está fora de dúvida que a maior parte dos chefes religiosos e, olhando a Itália, dos vigários de Cristo: os papas da Igreja Católica, tenham atuado sem escrúpulos avantajando aos tiranos, recorrendo a horrendas práticas de tortura para manter inalterado o estado de subjugação e de terror com os quais dominaram os povos.
As cruzadas, a inquisição, o cristianismo imposto com a violência aos nativos das novas terras, as intrigas de palácio, os assassinatos impunes, as mortes misteriosas, as alianças, as ditaduras, os grandes negócios...
Em 2000 anos a Igreja Católica foi capaz de modernizar seus crimes mais do que tem feito com seus pontos de vista.
Entretanto houve papas iluminados que tentaram conduzir à igreja ao alvo do ensino crístico. Se não o puderam realizar é porque tiveram que ceder à extorsão do compromisso ou porque foram eliminados pela força.
Certamente não se pode pôr no mesmo plano o papa Borgia, rico, potente e imparcial e o Papa Benedito XV, que levantou a voz contra a guerra, ou João XXIII e sua abertura social do evangelho e Pio XII quem pelo contrário guardou silêncio e usou os genocídios para ''defender'' a fé, mas o resultado final é o que está à vista de todos.
Por um lado uma Igreja rica, opulenta, potente, enredada com as manobras políticas econômicas que devoram o mundo, e por outro uma igreja de monjas e sacerdotes verdadeiros, próximos às pessoas e aos esquecidos do mundo.
Assim o Vaticano mantém sua influência entre os grandes e monopoliza o consenso dos pequenos que vê em seus homens mais verdadeiros, uma esperança de sobrevivência. Com uma mão cria fome e com a outra esbanja; com uma comercializa armas com a outra mitiga as feridas; com uma joga na bolsa e com a outra destina as migalhas aos mais desesperados... Com uma cria a demanda e com a outra uma mísera oferta. Poder e consenso, em um só movimento.
As páginas que seguem, longe de apresentar um exaustivo ''excursus'' da história da Igreja Católica, querem oferecer uma oportunidade, não somente de conhecer os crimes e as enormes contradições de uma antiqüíssima instituição que sobreviveu a todos os tempos, mas, sobretudo de compreender o grande engano, o enorme espelho que leva ao que crêem e não crêem, a pensar no poder viver com a consciência tranqüila e a muitos se sentir bons cristãos quando a cada dia, a cada minuto, a fome, a violência, o desespero e o terror atormentam a vida de milhões e milhões de seres humanos: nossos próximos.
Hoje não podemos mais nos esconder com a desculpa da ignorância medieval, ricos e pobres, todos são chamados o altruísmo cotidiano e a pretender justiça como forma de política social para os povos. Nenhuma civilização é tal se desenvolvimento e progresso são exclusiva prerrogativa de poucos. Não existe cristianismo do mundanismo, Jesus dos potentes e dos ricos.
Existe um Jesus Cristo, com o Evangelho para os homens e mulheres de todos os tempos e suas palavras são claras e inequívocas:
''Se sua justiça não superar aquela dos escribas e fariseus não entrareis no reino dos Céus''
fonte :http://sites.google.com/site/luzesdaverdade

Um comentário:

  1. É estarrecedor num primeiro plano. Mas num segundo plano o mais elevado com a visão acima das paixões ilusorias da terra pode-se avaliar que até mesmo aquele criminoso é um filho de DEUS e como tal deve ser visto. AGORA quanto aos seus pecados não podemos julgar posto que somos amassados do mesmo barro. ENTRETANTO como está escrito SE SUA JUSTIÇA NÃO SUPERAR AQUELA DOS ESCRIBAS E FARIZEUS NÃO ENTRAREIS NO REINO DOS CEUS. A G O R A AO VATICANO QUE PROMOVA UMA PROFUNDA REFLEXÃO SOBRE SEU COMPORTAMENTO POIS PODE AVALIAR DESDE 612 ATE 2012 E IDENTIFICAR CONDUTAS PARA DISCIPLINAR ADEQUADAMENTE NÉ ?
    HELCIO GONÇALVES DA SILVA

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