A Polícia Civil
informou que o homem e as duas mulheres, que prestaram depoimento na Delegacia
de Garanhuns na última quinta-feira (12), suspeitos de matar, esquartejar e
enterrar duas mulheres, fariam parte de uma seita, que pregava a purificação do
mundo e a diminuição populacional.
A meta seria matar três mulheres por ano. Os
suspeitos ainda teriam comido a carne das vítimas para "purificar a alma". A
informação está em um relato, escrito pelo homem, com os detalhes do
crime.
A polícia informou também que uma das suspeitas
assumiu que usava o nome de uma mulher assassinada pelo próprio grupo em 2008,
em Olinda. Essa vítima seria a mãe da criança de cinco anos que morava com os
três.
“Segundo os envolvidos, eles participam de uma
seita chamada Cartel. E que teria uma seita contrária que seria chamada de “M”
[das "mulheres impuras"]. Toda a culpa de eles estarem presos seria porque “M”
interferiu nos planos deles”, revelou o delegado Wesley Fernandes, responsável
pelo caso. Ele também explicou como o grupo escolhia as vítimas. “Segundo eles,
ao passar pelas pessoas, uma entidade alertava que eram pessoas más”,
disse.
As vítimas seriam atraídas até a casa dos
suspeitos através de uma falsa promessa de emprego de babá. A mãe de uma das
mulheres encontradas em Garanhuns contou como a filha encontrou o trio. “Ela fez
plano, ficou alegre e disse: ‘mainha, com o primeiro salário que eu receber vou
fazer logo meu barraquinho. Compro os tijolos e depois eu vou juntando a mão de
obra’. Mas a gente estranhou porque um salário e meio, aqui, ninguém paga”,
falou Selma Maria Leandro da Silva, mãe de Alexandra da Silva Falcão,
desaparecida desde 15 de março. Exames ainda vão confirmar a identidade dos
corpos encontrados.
O delegado Wesley Fernandes informou que o trio
já teria planos de assassinar outra mulher, moradora do município de Lagoa do
Ouro, que fica próximo a Garanhuns. A polícia também achou a certidão de
nascimento da criança de 5 anos que vivia com os suspeitos. Ela seria fiha de
uma mulher assassinada em Olinda.
A menina teria presenciado os assassinatos e
revelado detalhes para a polícia. “Essa criança está no Conselho Tutelar, sob
cuidados e vigilância do Juizado da Infância, que está tratando de todos os
trâmites legais no sentido de conseguir um novo lar", informou o delegado.
Na manhã da quinta, a população de Garanhuns
incendiou a casa dos suspeitos. Segundo a polícia, isso pode atrapalhar as
investigações. “A população, com revolta e querendo se vingar, tocou fogo na
casa achando que estava ajudando. Mas pelo contrário. Ontem mesmo, depois do
depoimento que a gente colheu dos três autores, a gente descobriu que há
possibilidade de ter provas de outros crimes lá”, falou o comissário Cristiano
Holanda.
Publicação - O homem suspeito
de comandar o trio nos assassinatos fez um livro, ilustrado e registrado em
cartório, onde conta detalhes dos crimes e da vida dele. Nas páginas, há
informações de que ele era formado em Educação Física e era faixa preta em
caratê. A publicação também informa atos de canibalismo. Os três comeriam a
carne das vítimas para "purificar a alma".
Entenda o caso - Um dos dois
corpos seria de uma mulher desaparecida desde fevereiro; o outro, de uma mulher
de 20 anos, que sumiu no dia 15 de março. Depois de as famílias das vítimas
prestarem queixa na delegacia, a polícia chegou até os suspeitos quando uma
fatura de cartão crédito chegou à casa de uma das mulheres. Imagens das câmeras
de segurança de lojas onde as compras foram efetivadas mostravam os
suspeitos.
As vítimas também teriam sido vistas perto da
casa dos suspeitos antes de desaparecerem. A polícia conseguiu mandados de
prisão e de busca e apreensão e, ao ser abordada, uma das suspeitas teria
assumido os crimes e revelado o local onde as vítimas foram enterradas.
Fonte: G1.
meu esses caras tem que levar uma cana daquelas.....
ResponderExcluirtem que cortar seus orgaos genitais pra eles sentirem um pouco de seu proprio veneno.
deixo meus pezos ....a familia das vitimas....
obrigado e boa noite...]