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sábado, 14 de julho de 2012



A Polícia Civil de Alagoas apresentou nesta quarta-feira (11) a quadrilha especializada em roubos a bancos, presa durante operação realizada na cidade de Arapiraca. A apresentação aconteceu durante entrevista coletiva, na sede da instituição, no bairro de Jacarecica, com as presenças do delegado-geral Paulo Cerqueira; da diretora da Deic – Divisão Especial de Investigação e Capturas, Ana Luíza Nogueira, e da delegada Maria Angelita, que comanda a Seção de Combate a Roubo a Banco (Serb).

A operação mobilizou cerca de 30 policiais da Deic e contou com a participação de policiais militares. “Esse trabalho integrado vem dando resultados positivos”, destacou a delegada Maria Angelita, agradecendo o apoio dos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital, que expediram os mandados de prisão, busca e apreensão.
Além de Alagoas, o grupo criminoso tinha atuação em diversos estados do Nordeste, entre eles, Maranhão, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Há indícios de que alguns de seus integrantes também praticaram roubos no estado de São Paulo.
O trabalho de investigação que durou cerca de dois meses levantou que, somente em Alagoas a quadrilha praticou roubo contra agências bancárias nas cidades de Igaci, Campo Alegre, Junqueiro, Batalha, Mata Grande e Pilar.
O grupo era comandado por José Nilton dos Santos, 44 anos, conhecido por “Maguila”, que já esteve preso no Maranhão também por roubos a bancos. Além dele, foram presos: Marcos Balbino da Silva, 30; Leilson de Almeida Santos, 30; Agnaldo Pereira dos Santos, 36, conhecido por “Caju”; Michael Gonçalves de Lima, 22; Salatiel dos Santos Soares, 25 – o “Tarrá”; Maxwel Araújo da Silva, 27, e Maxsuel Gonçalves de Lima, 32 anos.
Três veículos – dois Fiestas e uma caminhoneta S-10 – foram apreendidos com a quadrilha. Os policiais também apreenderam dois cilindros e um botijão de gás que acionavam maçaricos usados para arrombar caixas eletrônicos nos bancos, pé-de-cabra, martelos, celulares e joias.
Foram apreendidas ainda três pistolas, carregador, munição, facão, bala-clava, coletes à prova de bala e dinheiro (cerca de R$ 3 mil).
“Em menos de uma semana, já conseguimos realizar 31 prisões durante nossas operações. Mas, queremos destacar que o que pretendemos é fazer prisões de qualidade – com especial atenção para crimes de homicídios e de organizações criminosas, a exemplo desta que estamos apresentando”, disse o delegado-geral Paulo Cerqueira, acrescentando que “com isso vamos trazer paz e tranquilidade aos alagoanos”.
A delegada Ana Luíza Nogueira ressaltou que o trabalho de inteligência foi fundamental para a desarticulação da quadrilha que apresentava alto grau de organização e de periculosidade. Ela acrescentou que as investigações prosseguirão e que outros integrantes do grupo criminoso deverão ser presos.
Fonte: Ascom/PC

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