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sábado, 12 de novembro de 2011

A renuncia Berlusconi

Neste sábado (12) terminou mais um capítulo da Era Berlusconi. Em três diferentes mandatos como chefe de governo da Itália, Silvio Berlusconi , renunciou após 9 anos no poder. O polêmico italiano ficou famoso por seus diferentes escândalos, incluindo a acusação de envolvimento sexual com menores de idade.
O Parlamento italiano havia aprovado o pacote econômico de medidas de austeridade que abriu caminho para a saída do político italiano do governo e para a formação de um governo de emergência.
Berlusconi disse no início da semana que deixaria o cargo de premiê após ficar claro que não possuía mais o apoio da maioria. Em reunião hoje no Gabinete, reunido com os outros ministros do país, o premiê confirmou a decisão.
Na última semana, os juros dos títulos da dívida pública da Itália negociados no mercado secundário atingiram nível recorde, numa indicação de que os mercados financeiros confiam cada vez menos que o país consiga honrar com seus compromissos.

A renúncia de Berlusconi abre caminho para a formação de um novo governo com perfil tecnocrático para combater a crise, provavelmente encabeçado pelo ex-comissário da União Europeia Mario Monti.

A chamada Lei de Austeridade foi proposta pelo governo de Berlusconi, sob pressão para agir para conter a crise. Após ter perdido a maioria no Parlamento, nesta semana, o premiê prometeu renunciar assim que as medidas fossem aprovadas no Parlamento.
A lei aprovada neste sábado contém medidas duras para economizar 59,8 bilhões de euros e equilibrar o orçamento do país até 2014.
Entre estas estão o aumento do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), de 20% para 21%; o congelamento dos salários de servidores até 2014; a alta da idade mínima de aposentadoria para as trabalhadoras do setor privado, de 60 anos em 2014 para 65 em 2026; aperto nas medidas contra a evasão fiscal; e um imposto especial para o setor de energia.

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