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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

15 PESSOAS PRESAS ACUSADAS DE GOLPE

A Policia Militar prendeu quinze pessoas acusadas de fraudar o Seguro Desemprego, em Feira de Santana, a 109 km de Salvador. Após denúncias anônimas, os policiais chegaram até um escritório de contabilidade, localizado no centro da cidade, onde seria aplicado todo o golpe, com a ajuda de um técnico em contabilidade. Os detidos - que não tiveram o nome informado pelo delegado - foram encaminhados para a 2ª Delegacia e após ouvidos foram liberados.
De acordo com informações da PM, os estelionatários criavam uma empresa fantasma, onde empregavam pessoas por alguns meses e as demitiam para que elas dessem entrada no Seguro Desemprego. Posteriormente, os funcionários “laranjas” recebiam o Cartão Cidadão e entregavam para os estelionatários. Eles recebiam apenas a primeira parcela como forma de pagamento pelo empréstimo do nome e as demais eram sacadas pelo grupo. As prisões ocorreram na noite desta quarta-feira, 09
“Flagramos um deles sacando dinheiro referente ao benefício em uma casa lotérica e ao chegarmos ao escritório encontramos mais pessoas e documentos em nome de terceiros”, afirmou um policial que participou da operação.
Carteiras de trabalhos, CPUs, talões de cheques, cartões de créditos, centenas de documentos pessoais e mais de 50 unidades de Cartão Cidadão e do Bolsa Família foram apreendidos. Acusados e todo o material apreendido foram apresentados na 2ª delegacia, onde o delegado plantonista José Luiz Lappa instaurou inquérito regular e após ouvir os acusados os liberou. O material apreendido foi encaminhado para a perícia técnica, cujo laudo deverá sair no prazo máximo de 30 dias.
Policiais revoltados - A informação de que os acusados foram liberados deixou policiais militares revoltados, já que afirmavam que o trabalho deles tinha sido em vão. “Fizemos a nossa parte demos o flagrante e eles são ouvidos e liberados. Isto é um absurdo”, reclamou um policial.
O coordenador da 1ª Coorpin, delegado Ricardo Brito informou que nenhuma vítima compareceu na delegacia para prestar queixa ou esclarecimentos e que embora se tenha uma vasta documentação apreendida apenas um perito pode dá o parecer se é falso. “Só após a perícia é que poderemos saber se houve crime e qual procedimento poderemos adotar. Não podemos prender ninguém sem provas concretas, por isto foi instaurado inquérito regular”, disse.

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