“Flagramos um deles sacando dinheiro referente ao benefício em uma casa lotérica e ao chegarmos ao escritório encontramos mais pessoas e documentos em nome de terceiros”, afirmou um policial que participou da operação.
Carteiras de trabalhos, CPUs, talões de cheques, cartões de créditos, centenas de documentos pessoais e mais de 50 unidades de Cartão Cidadão e do Bolsa Família foram apreendidos. Acusados e todo o material apreendido foram apresentados na 2ª delegacia, onde o delegado plantonista José Luiz Lappa instaurou inquérito regular e após ouvir os acusados os liberou. O material apreendido foi encaminhado para a perícia técnica, cujo laudo deverá sair no prazo máximo de 30 dias.
Policiais revoltados - A informação de que os acusados foram liberados deixou policiais militares revoltados, já que afirmavam que o trabalho deles tinha sido em vão. “Fizemos a nossa parte demos o flagrante e eles são ouvidos e liberados. Isto é um absurdo”, reclamou um policial.
O coordenador da 1ª Coorpin, delegado Ricardo Brito informou que nenhuma vítima compareceu na delegacia para prestar queixa ou esclarecimentos e que embora se tenha uma vasta documentação apreendida apenas um perito pode dá o parecer se é falso. “Só após a perícia é que poderemos saber se houve crime e qual procedimento poderemos adotar. Não podemos prender ninguém sem provas concretas, por isto foi instaurado inquérito regular”, disse.
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