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sábado, 22 de setembro de 2012

Mãe se preocupa com segurança da jovem que se diz apaixonada pela presidente

Para tentar encontrar Dilma, Edmeire já rodou 511 quilômetros em cima de uma moto



Para tentar encontrar Dilma, Edmeire já rodou 511 quilômetros em cima de uma moto

Mãe se preocupa com segurança da jovem que se diz apaixonada pela presidente
Três dias antes do segundo turno das eleições de 2010, a jovem que se diz “marido” da presidente Dilma Rousseff, Edmeire Celestino da Silva, de 29 anos, pegou sua moto e percorreu 511 quilômetros, de Campinas (SP) até o Rio de Janeiro, para tentar encontrar a então candidata do PT à Presidência da República.

Em entrevista ao R7 DF, a mãe de Edmeire, Neusa Ferreira da Silva, de 59 anos, afirmou que a filha passou seis dias na capital fluminense, mas não conseguiu encontrar Dilma. Durante a busca, teria sido agredida por policiais da cidade, após dizer que era “marido” da candidata.

— Bateram muito nela lá, a polícia a pegou, e machucaram muito a minha filha.
Fotos: Veja imagens de como Edmeire tentou invadir o Palácio do Planalto

Ferida, a jovem recebeu ajuda de uma assistente social que a encontrou rodoviária e entrou em contato com Neusa, que se dispôs a comprar a passagem de volta para a filha. Sem documento de identidade, Edmeire teve dificuldade de embarcar.

— Aí a assistente social falou com o motorista, que aceitou que ela viajasse, caso eu a buscasse na rodoviária, porque ela estava muito machucada.

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Vídeo flagra momento em que Edmeire é detida após ser acusada de degolar pombos


Ao chegar a Campinas, Edmeire ficou 40 dias internada no hospital da Unicamp (Universidade de Campinas) e foi diagnosticada com transtorno bipolar, doença que causa grandes variações de humor, com fases alternadas de tranquilidade, euforia e depressão.

Após o episódio em que foi acusada de degolar pombos em uma praça pública, em novembro de 2010, Edmeire teria passado por quase dois anos de tranquilidade até parar de tomar os remédios para o tratamento da doença psicológica, viajar para Brasília e tentar invadir o Palácio do Planalto.

Segundo a mãe dela, a jovem não se considera doente e decidiu parar de tomar a medicação por conta própria.

— Mas o médico dela está preocupado porque essas pessoas assim acham que não são doentes mesmo. E quando está desse jeito, eufórica, ela não me obedece, eu falo “não” e ela começa a chorar.

Neusa tentou convencer a filha a não viajar para Brasília, mas Edmeire já havia comprado a passagem, após trabalhar na campanha de um candidato a vereador da cidade, e até pediu a benção da mãe.

— Ela disse “me abençoa, mãe, que eu vou ver a Dilma”. Aí eu disse para ela ir com Deus.

Nesta terça-feira (18), a segurança presidencial acionou a Polícia Militar porque Edmeire estava rondando o Palácio do Alvorada. Ao ser abordada, ela disse que estava esperando para se casar com a presidente.

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