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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Governo inclui mais 180 mil famílias e chega a um quarto da meta do Brasil sem Miséria até 2013

O governo anunciou nesta segunda-feira (19) que o programa Bolsa Família, sob o guarda-chuva do Brasil sem Miséria, incluiu mais 180 mil residências entre junho e setembro deste ano, graças ao novo mecanismo da busca ativa – no qual o poder público procura potenciais beneficiários que desconhecem a iniciativa. Até 2013, a presidente Dilma Rousseff se comprometeu com uma meta de atender 800 mil famílias pobres.

Em um ano, essa expansão custará aos cofres públicos cerca de R$ 500 milhões, segundo a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello. “É um custo baixo diante do benefício que traz a essas famílias que antes não eram plenamente atendidas”, disse. Esse é o primeiro balanço apresentado pelo governo após o lançamento do Brasil sem Miséria.

A ministra afirmou que até o mecanismo da busca ativa, somado à atualização dos cadastros existentes, fará com que 320 mil famílias passem a ser atendidas neste ano. O Brasil sem Miséria contempla famílias com renda inferior a R$ 70 mensais e é a principal iniciativa social do Palácio do Planalto. “A nossa meta da busca ativa é de um ano antes do fim do mandato da presidente Dilma”, disse.

Com a atualização de setembro, o Bolsa Família passou a atender 13,18 milhões de famílias. O benefício médio é de R$ 119 por família, o que neste ano deve custar R$ 15,6 bilhões. O programa paga três tipos de benefícios: básico (R$ 70), vinculado a crianças de até 15 anos (R$ 32) e a jovens de 16 e 17 anos (R$ 38). Neste mês, o governo ampliou de três para cinco os benefícios concedidos a crianças de até 15 anos. No caso dos jovens, o limite é dois.

A ampliação de beneficiários incluiu 1,2 milhão de crianças no programa, segundo o governo. A decisão de aumentar o número se deve ao fato de que 40% dos 16,2 milhões de brasileiros na extrema pobreza têm até 14 anos de idade. Com isso, cada família poderá receber, no máximo R$ 306 – antes eram R$ 242.

Ainda de acordo com o ministério, cinco milhões de famílias foram desligadas do programa nos últimos oito anos, por motivos variados. Essas famílias, também por conta de mudanças recentes feitas pelo governo, têm retorno garantido sem necessidade de novo credenciamento. Isso pode ser feito no prazo de 36 meses a partir da data de desligamento. fonte uol noticias

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