
Após comprovada a ligação, o Conselho Tutelar deve acompanhar o processo de aproximação da garota com os parentes, já que ela ainda era uma bebê quando passou a viver com o trio em Olinda.
O processo de decisão da guarda deve durar cerca de três meses. Atualmente, a menina está em um abrigo e passa por tratamento. Em depoimento, uma das suspeitas do crime afirmou que ela também comia, Jéssica Camila da Silva Pereira teria sido a primeira vítima do trio. Os supostos restos mortais dela foram encontrados em uma casa em Olinda após escavações. A polícia divulgou, na quarta-feira, que o material encontrado não é suficiente para identificar se é da vítima. Exames mais detalhados devem ser feitos. Não há previsão de quando o resultado deles deve sair.
Ministério Público
Na terça-feira (15), o promotor de Justiça de Garanhuns, Itapuan de Vasconcelos Sobral Filho, ofereceu denúncia contra o trio. A ação penal, acolhida pela Justiça em sua totalidade, é referente apenas aos crimes cometidos na cidade e toma como base o inquérito instaurado pela polícia municipal, concluído na semana passada.
As investigações foram focadas nos assassinatos de Giselly Helena da Silva, de 30 anos, e Alexandra Falcão da Silva, 20, cujos supostos restos mortais foram encontrados no fundo da casa onde os suspeitos viviam em Garanhuns. O material foi submetido a exame de DNA, mas ainda não há resultado. De acordo com o representante do Ministério Público, os indícios apontam que os corpos são, de fato, das duas mulheres.
— A Alexandra foi enterrada com os documentos pessoais. A Giselly também foi identificada. O exame de DNA é para complementar. Mas não há dúvidas.fonte r7
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