Aquele treinador Muricy Ramalho agitado no banco de reservas do Santos, no Estádio Morumbi domingo passado, na finalíssima contra o Guarani, preferiu o isolamento horas depois de seu time conquistar o tricampeonato.
Foi isso que ele disse do sofá de sua casa ao ser entrevistado no programa ‘Mesa Redonda’ da TV Gazeta, domingo à noite. Passou batido pelos entrevistadores uma afirmação do treinador que merecia repercussão, se não vejamos:
“Esse rapaz (referência a Neymar) tem plenas condições de ser decisivo para que a Seleção Brasileira conquiste o título da Copa do Mundo de 2014”.
Na sequência, Muricy insinuou que sem o atacante santista teria lá suas dúvidas se o time brasileiro teria possibilidade de levantar o caneco.
Como para o bom entendedor um pingo é letra, entendo que aí ficou evidenciado um dos principais motivos para que Muricy recusasse o convite da CBF em julho de 2010, para comandar o selecionado.
Como na época Neymar ainda não era uma realidade, os indícios lógicos seriam de descrença do sucesso da empreitada dos brasileiros no Mundial.
Formalmente foi justificado, na época, que a diretoria do Fluminense não o havia liberado. Tudo bem. Mas que Muricy não fez o mínimo esforço para reverter a situação, isso é a mais pura verdade.
Por isso, o comentário de domingo pode ter servido para desvendar um segredo de quase dois anos.
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