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sexta-feira, 25 de maio de 2012

SEITA DO MALIGNO


O ministério público mexicano está a investigar uma família alegadamente membro de um culto pelo sacrifício de dois meninos de 10 anos e uma mulher de 55 à 'Santa Muerte', ou 'Santa Morte'.
Trata-se de uma figura adorada sobretudo por marginais mas cuja popularidade está a crescer no México e entre hispânicos nos Estados Unidos.
Os assassínios chocaram a cidade mineira de , no topo da Sierra Madre, e podem ser os primeiros sacrifícios rituais ligados à santa popular condenada pela Igreja Católica Romana.
As autoridades dizem que as gargantas e os pulsos das vítimas foram cortados com facas e machados e o seu sangue espalhado num altar a Santa Muerte. Os corpos foram enterrados perto das barracas onde os alegados membros deste culto residem, nos arredores da pequena cidade próxima da fronteira com os Estados Unidos.
A família era conhecida na zona como muito pobre, recebendo do Governo e da igreja local ajudas como alimentos, roupa usada e animais de quinta. Os homens eram conhecidos como apanhadores de lixo e algumas das mulheres eram suspeitas de prostituição.
"Não sabíamos que eles faziam parte de um culto a Santa Muerte. Isto foi uma coisa trágica para todos nós", disse Jorge Sanchez Castillo, de 54 anos, o proprietário de um hotel, que tem um campo de milho ao lado da casa da mulher que se crê seja a líder do grupo.
Nacozari tem sido poupada à violência dos cartéis de droga que lutam pela manutenção de passagens lucrativas ao longo da fronteira do México com os Estados Unidos, disse o chefe da polícia, José Miguel Espinoza.
"Era uma cidade pacífica. Nunca tínhamos visto tal violência", comentou. ( DN )


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