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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Incêndio em favela deixa mais de 1,1 mil desabrigados

Incêndio destrói favela na Zona Sul de SP (Reprodução/TV Globo)


O incêndio que atingiu a favela Sônia Ribeiro, na região do Campo Belo, na Zona Sul de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (3), deixou mais de 1,1 mil desabrigados, de acordo com estimativa do coronel Jair Paca de Lima, coordenador da Defesa Civil do município. Cerca de 285 edificações em uma área em torno de 4,5 mil metros quadrados foram consumidas pelas chamas.
Por volta das 17h30, o fogo já estava controlado, segundo os bombeiros, e era feito o combate a focos isolados e o trabalho de rescaldo. O coronel afirmou que 595 famílias que vivem na favela, que tem uma área total de 12 mil metros quadrados, já tinham sido cadastradas pela Prefeitura.
Vinte e cinco pessoas da Defesa Civil faziam, no fim da tarde, um recadastramento das famílias que perderam tudo. A administração municipal colocou à disposição depósitos onde os moradores podem guardar os móveis e eletrodomésticos que conseguiram salvar do incêndio. As famílias irão receber alimentação.
O fogo consumiu as moradias erguidas no terreno que fica na Rua Cristóvão Pereira com a Avenida Jornalista Roberto Marinho. Pelo menos três pessoas ficaram feridas. De acordo com os bombeiros, um dos feridos teve queimaduras de primeiro grau e outro teve intoxicação por fumaça. Ambos foram levados a hospitais na região. Um homem teve ferimentos em um dos pés ao cair para tentar retirar pertences de uma casa.
O subprefeito de Santo Amaro, coronel Roberto Costa, disse que moradores relataram que o fogo se espalhou a partir de um ponto onde moradores depositam o lixo. "Segundo os zeladores comunitários, o fogo começou em uma espécie de lixão que existe dentro da comunidade. Ele foi se alastrando, mas os moradores se mobilizaram rapidamente para sair", disse.

A comunidade fica nas imediações da Avenida Washington Luís, perto do Aeroporto de Congonhas. O funcionamento do aeroporto, porém, não foi alterado, segundo a Infraero. O vento levava a fumaça em direção contrária a das pistas de Congonhas.

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