Oliveira afirma que estava sendoameaçado de morte pelo policial que teria dito que, caso ele não fugisse, morreria dentro do presídio. O detento teve a chance de se explicar sobre a fuga depois que a defesa conseguiu um recurso junto à Justiça. A expectativa dos advogados agora é que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais conceda o julgamento de habeas corpus e que ele e sua mulher sejam integrados ao serviço de proteção à testemunha.
Segundo João Reina, o juiz agora deve encaminhar o processo ao Ministério Público, que tem cinco dias para se pronunciar. Depois, a defesa terá a chance de fazer as considerações finais, antes que seja tomada uma decisão. Reina ressaltou que acredita em uma posição favorável para seu cliente.
— Quando um detento foge, ele automaticamente perde todos os seus benefícios. Mas como Jailson empreendeu fuga por motivo de força maior, nosso objetivo é que isso seja revisto e ele possa ter o habeas corpus julgado.
Oliveira é considerado peça chave na investigação do desaparecimento e morte de Eliza Samudio desde que relatou à polícia ter escutado o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, contar como matou a ex-modelo. Segundo outro advogado que toma conta do caso dele, o detento faria parte de uma possível lista de execução dos envolvidos no processo e será o próximo a morrer caso não seja recebe proteção.Atualmente, ele está preso na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.
Ameaça não foi registrada
Por meio de nota, a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) afirma que não possui registro de ameaças praticadas por supostos policiais enquanto Jaílson esteve detido no Ceresp São Cristóvão.
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