“Tentaram me matar”, diz jovem
espancado em Copacabana
Michael diz que não é capaz de identificar os agressores
Gabriela Pacheco, do R7 | 02/08/2012 às 14h52 | Atualizado em: 02/08/2012 às
15h28
Reprodução Rede Record
Michael foi atendido no Hospital Miguel
Couto, na Gávea
Aos 18 anos, o carioca Michael Luiz Silva Nogueira é categórico quando fala
sobre o espancamento que sofreu na última quarta-feira (1º) ao sair do trabalho
em um quiosque em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro: “Tentaram me matar,
não foi só lesão corporal”.
Desde a agressão, dois rapazes foram capturados, mas um era menor e foi liberado. O outro de 20 anos foi levado para a delegacia. Ele não quis prestar depoimento. Outros três conseguiram fugir. A polícia vai analisar imagens registradas por câmeras de segurança do metrô e de edifícios próximos à estação Cardeal Arcoverde para identificar os agressores.
Para Michael, não há explicação para a violência já que não carregava nada de grande valor.
— Estava conversando com meus amigos quando esse grupo de usuários de drogas veio falar com a gente. Eles chegaram agredindo. Levei uma porrada e cai no chão. Foi tudo muito rápido, acho que não sou capaz de identificá-los.
A mãe da vítima, Rosa Helena da Silva, disse nesta quinta-feira (2) ter certeza de que tentaram matar o seu filho. Ela exige justiça e diz que vai lutar para que os agressores respondam por tentativa de homicídio e não lesões corporais, como investiga a polícia.
—Eles (os agressores) tentaram matar meu filho com certeza. Foi chute na cabeça e só deram (socos e chutes) para matar, para tirar a vida dele. É meu filho, não é um bicho, não é um animal.
O jovem, que nunca tinha sido assaltado ou agredido, afirma que o espancamento não impedirá de voltar a sua vida normal. Michael afirma que voltará ao trabalho assim que possível.
— Trabalho um dia sim e outro não, alternando com o estudo, para me sustentar e ajudar minha mãe. Mesmo se a polícia não prender os outros suspeitos, vou voltar ao trabalho. A cidade está violenta, e só a Justiça para acabar com tudo isso.
Segundo o delegado Alexandre Magalhães, da delegacia de Copacabana (12ª DP), o suspeito já identificado responderá por lesão corporal. Ele e o menor de idade são moradores do bairro. Já Michael é de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
A vítima estava internada nesta tarde, no Hospital Miguel Couto, na Gávea, também na zona sul. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o rapaz estava em observação, o estado de saúde dele era estável. De acordo com o delegado, assim que receber alta, o rapaz será encaminhado para exame de corpo de delito.
Desde a agressão, dois rapazes foram capturados, mas um era menor e foi liberado. O outro de 20 anos foi levado para a delegacia. Ele não quis prestar depoimento. Outros três conseguiram fugir. A polícia vai analisar imagens registradas por câmeras de segurança do metrô e de edifícios próximos à estação Cardeal Arcoverde para identificar os agressores.
Para Michael, não há explicação para a violência já que não carregava nada de grande valor.
— Estava conversando com meus amigos quando esse grupo de usuários de drogas veio falar com a gente. Eles chegaram agredindo. Levei uma porrada e cai no chão. Foi tudo muito rápido, acho que não sou capaz de identificá-los.
A mãe da vítima, Rosa Helena da Silva, disse nesta quinta-feira (2) ter certeza de que tentaram matar o seu filho. Ela exige justiça e diz que vai lutar para que os agressores respondam por tentativa de homicídio e não lesões corporais, como investiga a polícia.
—Eles (os agressores) tentaram matar meu filho com certeza. Foi chute na cabeça e só deram (socos e chutes) para matar, para tirar a vida dele. É meu filho, não é um bicho, não é um animal.
O jovem, que nunca tinha sido assaltado ou agredido, afirma que o espancamento não impedirá de voltar a sua vida normal. Michael afirma que voltará ao trabalho assim que possível.
— Trabalho um dia sim e outro não, alternando com o estudo, para me sustentar e ajudar minha mãe. Mesmo se a polícia não prender os outros suspeitos, vou voltar ao trabalho. A cidade está violenta, e só a Justiça para acabar com tudo isso.
Segundo o delegado Alexandre Magalhães, da delegacia de Copacabana (12ª DP), o suspeito já identificado responderá por lesão corporal. Ele e o menor de idade são moradores do bairro. Já Michael é de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
A vítima estava internada nesta tarde, no Hospital Miguel Couto, na Gávea, também na zona sul. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o rapaz estava em observação, o estado de saúde dele era estável. De acordo com o delegado, assim que receber alta, o rapaz será encaminhado para exame de corpo de delito.
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