De acordo com a polícia, a jovem de 14 anos chegou a ter um filho, que hoje está com 11 meses, e está grávida pela segunda vez. A irmã mais velha, segundo a polícia, tem um problema no útero, o que teria dificultado uma possível gravidez. A mãe das meninas também está presa por suspeita de ser conivente.
Segundo a polícia, a família é de Fortaleza e está há oito meses em Goiânia. A jovem de 14 anos, de acordo com a polícia, alegava que o primeiro filho teria sido gerado após um suposto abuso, ocorrido enquanto ela ia para escola. Mas afirmando que não sabia quem era o autor, a jovem nunca mais voltou a falar no caso. Com relação à segunda gravidez, a jovem alegou que é de um colega de escola.
Segundo a agente de polícia, a família afirmou que teria saído de Fortaleza porque estava sofrendo ameaças: “É muito confusa a história. Eles falam que saíram de lá porque sofriam ameaças por causa desse suposto abuso, mas nós não sabemos se eles têm parentes aqui em Goiânia. Parece-me que existe uma avó que mora aqui”.
De acordo com informações da polícia, na casa moram as duas irmãs, a mãe, o padrasto, o bebê de 11 meses e um filho de 7 anos do padrasto com a mulher. O local tem apenas dois cômodos e, segundo a polícia, ao chegar até a residência foi constatado que o suspeito estava dormindo junto com as irmãs: “Eles negam toda a situação. A mãe disse que hoje foi uma situação excepcional, porque ela [a mãe] dormiu em outro quarto para poder cuidar do bebê”.
Descoberta
De acordo com a agente de polícia Claudia da Paixão, o caso foi descoberto pelo Conselho Tutelar, que teria sido acionado pela diretora do colégio onde as meninas estudam. Segundo a polícia, a diretora já desconfiava de que havia algo errado nas histórias que a menina contava sobre as duas gestações. Segundo relatos da diretora à polícia, a jovem tinha muita resistência em falar no assunto: “Ela não falava. Sustentava sempre aquelas versões até que a diretora conseguiu aos poucos se aproximar da menina e ela acabou desabafando, foi quando a diretora acionou o Conselho”.
Segundo a polícia, o padrasto e a mãe negam qualquer tipo de envolvimento. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
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